O aumento no interesse por viagens internacionais é um dos aspectos observados em pesquisas sobre o comportamento do consumidor no turismo.
Como sempre afirmamos nos conteúdos postados aqui no nosso blog, fazer turismo é uma prática tão importante quanto trabalhar, por exemplo.
Afinal, o turismo é sinônimo de qualidade de vida, bem-estar e saúde, principalmente nos âmbitos emocional e psicológico.
Por esses e outros motivos, garantir acessibilidade e inclusão no turismo é fundamental, uma vez que existem milhões de pessoas com algum tipo de deficiência e/ou dificuldade de locomoção que precisam ter os seus direitos a uma vida plena assegurados.
Mas, o que de fato é acessibilidade?
Como esse conceito chega ao turismo?
Como promover a acessibilidade e a inclusão dentro do mercado turístico?
Ao longo desse artigo nós tratamos desse assunto, aprofundando conceitos, apontando responsabilidades e indicando como você, empreendedor do turismo, pode tornar o seu negócio mais acessível e inclusivo.
Acompanhe com atenção!
Ao contrário do que possa soar na mente de muitas pessoas, os termos acessibilidade e inclusão remetem à garantia de acesso a todas as pessoas, sem exceção.
Para exemplificar melhor, um lugar realmente acessível e inclusivo deve ter:
Esses são apenas alguns exemplos de elementos comuns no desenvolvimento de ambientes mais acessíveis e inclusivos.
Todo esse contexto deve levar em consideração um conceito chamado de Desenho Universal, que versa sobre a necessidade de se arquitetar espaços, quer físicos ou virtuais, que consigam acolher todas as pessoas, a qualquer momento.
De toda forma, o objetivo do aumento da acessibilidade é garantir que todas as pessoas, sem exceção, tenham autonomia, conforto e segurança.
De forma resumida, podemos dizer que garantir acessibilidade e inclusão no turismo é o mesmo que assegurar que todas as pessoas possam fazer turismo, independente da sua condição física ou mental.
Esse conjunto de práticas passa, principalmente, pelo entendimento das deficiências e condições diversas que um turista pode apresentar.
Nesse sentido, cria-se a importância de adaptar destinos, atrações turísticas e os serviços associados para que se tornem acessíveis e inclua esses turistas no contexto.
Como citamos no tópico anterior, essas iniciativas vão bem além de apenas instalar corrimões e calçadas rebaixadas.
Ambientes com uma real proposta de acessibilidade dispõem de todo um aparato que inclui até mesmo mudanças no atendimento e na linguagem utilizada para comunicação.
Além disso, vale dizer que a real garantia de acessibilidade e inclusão no turismo se dá quando há a união de governos, entidades representativas e empreendedores para fomentar essas melhorias.
Uma pesquisa divulgada pelo IBGE em 2019 apontou que 8,4% da população do Brasil tem algum tipo de deficiência.
Esse percentual pode parecer pouco em um primeiro olhar, mas na verdade corresponde a mais de 17 milhões de pessoas.
Como se isso já não bastasse, ainda existem outros problemas mais graves que muitas vezes impedem o desenvolvimento de acessibilidade e inclusão no turismo. Os principais são:
Contudo, apesar do cenário complicado, é sim possível melhorar os índices de acessibilidade e inclusão no mercado turístico brasileiro.
Os responsáveis por garantir acessibilidade e inclusão no turismo são atores públicos e privados posicionados no mercado turístico.
Essa afirmação tem como base documentos universais como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) e o 8° artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Resumidamente, os governos e entidades relacionadas ao turismo nacional têm por obrigação garantir o cumprimento de leis e políticas públicas voltadas à acessibilidade e inclusão.
Como exemplo, é papel dos governos e suas sucursais tornar museus, praias, parques e outros locais de visitação mais acessíveis e inclusivos.
Já o setor privado do turismo, que engloba os empreendedores e prestadores de serviço, fica com a parte da adequação e acolhimento das normas estabelecidas.
De toda forma, é necessário ler e entender os textos legais propícios, além de investir em educação sobre o que de fato é acessibilidade e inclusão.
Nos capítulos 9 e 10 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência estão descritas a maioria das diretrizes básicas no que diz respeito à acessibilidade e inclusão no turismo.
Como exemplo dessas diretrizes, podemos destacar:
No restante do texto legal podemos observar diversas outras disposições sobre o que deve ser feito por todos no sentido de promover acessibilidade e inclusão.
Para nortear entidades e empreendedores do turismo brasileiro sobre o assunto, o Ministério do Turismo lançou em 2014 o Programa Turismo Acessível.
Essa iniciativa do Governo Federal traz todos os principais pontos de atenção relacionados à acessibilidade e inclusão no turismo. Vale a pena consultá-lo!
O primeiro passo para garantir que o conceito de acessibilidade e inclusão no turismo chegue ao seu negócio é investir na educação.
Portanto, se você tem um empreendimento no setor turístico e quer saber mais sobre o assunto, consuma materiais oficiais, como a LBI e o Programa Turismo Acessível.
Entender essas pré-disposições e colocá-las em prática atrai os olhos para o seu negócio, sobretudo do público alvo dessas disposições.
Por outro lado, essas iniciativas beneficiam toda a sociedade, pois fortalecem conceitos de igualdade, tolerância e acolhimento que são caros hoje em dia.
Nesse sentido, você pode:
Lembre-se: mais que uma obrigação ou uma oportunidade de aumentar os lucros, investir em acessibilidade e inclusão no turismo é um gesto de humanidade!
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